terça-feira, 23 de março de 2004

Raios partam a minha buzina!

Ando frustradíssima com a buzina do meu carro.

Está completamente rouca e há dias em que lhe deve dar um ataque de personalidade que se recusa sequer a emitir um pio!

Agora tentem andar nesta loucura do dia-a-dia que é o trânsito lisboeta sem buzina!

E as vergonhas que eu passo? Não imaginam! Às vezes contenho-me e não buzino. Mordo os lábios, conto até 10 e respiro fundo... (não, não digo palavrões que eu sou uma menina muito bem educada...) e a coisa lá se aguenta.

Mas outras vezes não dá. Tenho mesmo que me manifestar de maneira mais audível. E só quando dou um murro no volante (onde estaria uma buzina perfeitamente normal) é que me lembro que teria sido melhor ficar quieta.

O som que sai é uma coisa completamente horrível... sem presença nenhuma... sem força...

Claro que a maioria das pessoas não liga nenhuma ao meu brõõõõm (imaginem o barulho do vosso estômago quando têm fome e conseguem perceber na perfeição), mas quem se apercebe (um tísico, só pode) desata-se a rir na minha cara!

Que nervos!

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