quarta-feira, 21 de abril de 2004

José Manuel

Podem dizer o que quiserem sobre o atendimento nos hospitais públicos, mas esta madrugada, em Stª. Maria, fartei-me de rir.

Estava na sala de espera com o meu morcego há cerca de 45 minutos. Ouvimos chamar "José Manuel Cruz Caneira, dirija-se ao Gabinete de Observação Nº 2". Ninguém ligou nenhuma. Passados alguns segundos, o José Manuel levantou-se.

Ela (sim, leram bem...) vestia umas calças de ganga, uma camisola fuschia que deixava ver o umbigo e a tatuagem na barriga, cabelo louro e comprido e usava uma espécie de boné-boina cor-de-rosa, que o morcego tão bem, definiu como sendo "o tipo de boné usado pelas prostitutas parisiences". A maquilhagem era leve. Apenas um blush e um risco preto nos olhos.

Conseguem imaginar a gargalhada geral que ecoou na sala de espera, depois de ela(e) ter saído, não conseguem?!

O incrível foi que durante os 45 minutos que ela, José Manuel, esteve sentada à minha frente, nunca me apercebi de que ela era ele! Eu costumava ter olho para estas coisas!!!

Sem comentários: