quinta-feira, 11 de novembro de 2004

António Lobo Antunes

Entrevista dada ao DN

"DN- Há uma personagem no livro, que, à quarta-feira, ao longo de décadas, vai, secretamente, a uma pensão da Graça, ama e ali morre...
- Foi daí que o livro veio. Só mudei o sítio. Sempre me espantou essa extraordinária forma de amor. A sexualidade, sempre tão importante para mim - e continua a ser -, cada vez me parece mais vazia de sentido quando não há outro modo de diálogo e de encontro, embora seja muito difícil resistir ao desejo imediato.
DN- Amor é algo mais?
- A noção de amor varia de pessoa para pessoa. Muitas vezes estamos apaixonados ou estaremos agradecidos por gostarem de nós?"

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