segunda-feira, 11 de outubro de 2004

Depois da Bonança vem a Tempestade

Traduzindo: Depois do feriado de 5 de Outubro, dia de praia fantástico com sol e calor, sem trânsito (bonança), veio o resto da semana de trabalho (tempestade). Tudo seria normal se não se tivesse dado o caso de na manhã de quarta-feira, acabadinha de estacionar à porta do trabalho, ter partido um dedo da maneira mais estúpida que me consigo lembrar; na porta do carro!

É verdade. Fechei a porta do carro (bastante ensonada, diga-se em abono da verdade) e esqueci-me do indicador direito lá dentro. Automaticamente tive a sensação que o meu dedo não era feito de osso mas sim de um material esponjoso e mole, que se podia adaptar a qualquer forma ou molde. Em câmara lenta (que é como eu recordo toda a situação), lembro-me de ter aberto a porta, olhado para o dedo e ter visto um rio azul de sangue (eu sempre soube que havia algo de real em mim) a encher a minha unha. Giro, não fosse o caso de me estar a doer horrores!

Hospital de Santa Maria, triagem, RX, ortopedia, Clínica de Santa Maria de Belém, consulta do seguro de trabalho (sim, desde que o acidente seja no trajecto casa-trabalho ou vice-versa é acidente de trabalho), 15 dias de baixa, braço ao peito, repouso total, Adalgur 2 vezes ao dia e Voltaren Creme, etc.

Com isto tudo, não consigo fazer nada! Vim para o Algarve, para casa da mamã.

Beijinhos e até ao meu regresso.


P.S. - Obrigada Isabel pela prontidão e Hugo pela paciência e companhia!

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