sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005
Um estudo divulgado hoje pela Greenpeace dá conta da existência de vários perfumes com "substâncias químicas que podem penetrar no organismo, se degradam dificilmente e podem ter efeitos nefastos na saúde".
O relatório baseia-se na análise efectuada por um laboratório holandês "de dois grupos de substâncias químicas artificiais potencialmente perigosas - os ésteres de ftalatos e os almíscares de síntese - em 36 perfumes conhecidos".
Alguns destes perfumes estão à venda em Portugal, como é o caso do Eternity for Women (Calvin Klein), que regista o maior nível de um tipo de ftalato - ftalato de dietilo (DEP).
De acordo com a Greenpeace, "alguns estudos demonstram que o DEP penetra rapidamente na pele e espalha-se por todo o organismo depois de cada contacto" com a pele.
No interior do corpo humano, o DEP transforma-se rapidamente em monoetileno de ftalato (MEP), "susceptível de alterar o ADN dos espermatozóides e de limitar a função pulmonar no homem".
O estudo revelou a presença de maiores quantidades de DEP no Eternity for Woman (22.299 mg/kg), no Íris Blue, da Melvita (11.189 mg/kg) e no Le Mâle, de Jean-Paul Gaultier (9.884 mg/kg).
Os perfumes testados revelaram ainda a presença de almíscares de síntese que são compostos aromáticos utilizados em vez de almíscares naturais.
A maior presença de almíscares de síntese foi identificada no perfume White Musk, da Body Shop (94.069 mg/kg), no Le Mâle, de Jean- Paul Gaultiers (64.428 mg/kg) e no Le Baiser Du Dragon, da Cartier (45.048 mg/kg).
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